Cada ser buscando as suas tintas, cada um sentindo a dor e a alegria das palavras, essas pequenas insígnias que tentam (re) velar o que intensamente somos, nomeando rostos, que ao mesmo tempo seduzem, envolvem e assustam.
Fonte :Trecho texto>Jorge lUIZ Borges
Entre espelhos velados: brincando com reflexos
Uma de minhas insistentes súplicas a Deus e ao meu anjo da guarda era não sonhar com espelhos. Sei que os vigiava com inquietação. Algumas vezes, receei que começassem a divergir da realidade; outras, ver meu rosto neles desfigurado por adversidades estranhas. Soube que esse temor está, outra vez, prodigiosamente no mundo.
Cada ser buscando as suas tintas, cada um sentindo a dor e a alegria das palavras, essas pequenas insígnias que tentam (re) velar o que intensamente somos, nomeando rostos, que ao mesmo tempo seduzem, envolvem e assustam.
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Entre espelhos velados:
brincando com reflexos
Uma de minhas insistentes súplicas a Deus e ao meu anjo da guarda era não sonhar com espelhos. Sei que os vigiava com inquietação. Algumas vezes, receei que começassem a divergir da realidade; outras, ver meu rosto neles desfigurado por adversidades estranhas. Soube que esse temor está, outra vez, prodigiosamente no mundo.
Jorge Luis Borges